Governança de Dados: conheça as melhores práticas!
As empresas começaram a perceber que uma sólida estratégia de governança de dados pode melhorar significativamente os retornos dos investimentos em seus negócios. Tal prática possibilita benefícios impressionantes, como economias significativas de custos e de tempo.
Desenvolver uma estratégia bem-sucedida de governança de dados requer um planejamento cuidadoso, pessoas certas e ferramentas apropriadas. Continue a leitura e aprenda as melhores práticas para gerenciar um programa qualificado de compliance para sua organização!
Primeiramente, o que é governança de dados?
A governança de dados refere-se ao plano para gerenciar recursos de dados de uma organização, que inclui muitas camadas, como a arquitetura, a estrutura operacional e os processos. Assim, as empresas podem exercer um controle sobre essas informações.
O objetivo da governança é facilitar uma visão unificada e consistente da informação em toda a companhia, para o exercício de suas atividades com segurança, disponibilidade e integridade dos dados.
Tal prática inclui, normalmente, um conselho de administração, um conjunto definido de procedimentos e um plano para executá-los. Para alcançar a conformidade, uma organização deve ter processos formalizados de gerenciamento de dados, para que seja possível governá-los ao longo de seu ciclo de vida.
Quando feita corretamente, a governança permite que qualquer usuário acesse dados a qualquer momento. Assim, os processos podem ser conduzidos de forma mais eficiente e os usuários podem gerenciar sua carga de trabalho de forma autônoma.
Por que praticar a governança de dados?
Muitos projetos de inteligência e análise de negócios concentram-se em um conjunto de dados limitado dentro da organização. E muitas partes interessadas do projeto acreditam que a governança no âmbito da análise é suficiente.
A realidade, no entanto, é que é preciso abranger todos os recursos de dados em toda a companhia. O objetivo é criar uma visão coesa da informação e fornecer uma maneira de gerenciar inconsistências e potenciais problemas de qualidade de dados à medida que surgem.
Embora seja mais analítica e focada em dados, uma forte governança afeta os negócios além da parte tecnológica. Listas de melhores clientes e informações sobre dados demográficos, produtos, fornecedores e parceiros criam mais visibilidade.
Essa visibilidade, se usada corretamente, ajuda as organizações no gerenciamento de seus dados de forma mais eficaz e na identificação de possíveis oportunidades, além do controle do desempenho. Falando de um modo prático, alguns benefícios incluem:
- diminuição dos custos associados a outras áreas da empresa;
- segurança de procedimentos precisos em torno de atividades de regulamentação e conformidade;
- aumento da transparência em qualquer atividade relacionada a dados;
- ajuda, para a instituição, quanto a uma melhor formação e práticas educativas em torno da gestão de ativos de dados;
- aumento do valor das informações de uma organização;
- fornecimento de sistemas de dados padronizados, políticas e procedimentos;
- ajuda na resolução de problemas de dados passados e atuais;
- viabilização de mecanismos aprimorados de monitoramento e rastreamento para a qualidade e outras atividades relacionadas a dados;
- crescimento da receita geral da empresa.
Quais as melhores práticas a serem seguidas?
Hoje, é possível vincular os esforços de gerir os dados a uma variedade de drivers corporativos. Isso faz duas coisas: a primeira é proporcionar o necessário para executivos e gerentes que desejam certificar-se de que qualquer iniciativa mapeie um item prioritário.
Em segundo, ao associar a governança de dados a um objetivo organizacional maior, você pode demonstrar valor ao longo do processo e obter mais recursos e suporte no futuro. Essencialmente, existem 5 melhores práticas ao lançar um programa de governança de dados:
1. Pense no quadro geral, mas comece por partes
A governança de dados é direcionada a pessoas, processos e tecnologia. Embora seja importante manter todos os três fatores em mente ao planejar e executar a estratégia, lembre-se de começar com uma base sólida para construir um quadro completo.
Comece com as pessoas, siga com o processo e termine cuidando da tecnologia — cada componente se baseia no elemento anterior. Sem as pessoas certas, o processo pode tornar-se obsoleto e, assim como a tecnologia, sem os dois primeiros pilares.
Comece por identificar e contratar as pessoas certas. Então, defina um processo e termine com o fornecimento da tecnologia para fazer o trabalho.
2. Construa um caso de negócios
O planejamento é fundamental ao implementar uma prática de governança de dados. Mas, por si só, essa iniciativa não é suficiente para suportar plenamente o esforço e garantir o sucesso.
Identifique os benefícios e as oportunidades que a qualidade dos dados proporcionará para a organização. Mostre as melhorias que serão possíveis para o negócio, como o aumento da receita, uma melhor experiência do cliente e mais eficiência.
A maioria pode concordar que a má qualidade no gerenciamento de dados é um problema, mas saber que existe um problema não é suficiente. Ao identificar as insuficiências e a maior oportunidade, você terá a base sólida para impulsionar a mudança.
3. Crie métricas
Assim como ocorre com qualquer mudança, é fundamental poder medir o progresso e exibir o sucesso. Certifique-se de identificar medições desde o início e acompanhar tudo de forma consistente.
As métricas não só mostram o progresso geral e o sucesso das mudanças, mas servem como marcadores e pontos de controle ao longo do caminho. Usando-as devidamente, é possível garantir que o processo seja efetivo na prática.
Os planos podem parecer perfeitos no papel, mas, uma vez no campo, é importante observar atentamente e permitir ajustes ou melhorias.
4. Comunique-se com frequência
Independentemente do estágio do processo que uma companhia atende ao seu programa de governança de dados, é essencial se comunicar com antecedência e frequência. A comunicação consistente e eficaz tem o papel fundamental de mostrar o impacto do programa.
5. Faça da governança de dados uma prática — não um projeto
Muitas vezes, quando as mudanças são feitas, uma equipe é montada para executar o projeto. Mas é importante apresentar o programa de gerenciamento de dados como uma prática, não como um projeto.
A diferença é que um projeto tem data de início e término. Já uma prática refere-se a uma mudança fundamental que é tecida na organização.
Então, embora pareça natural ter um nome de projeto cativante e um mapa de rotas impressionante, lembre-se de que você está implementando uma prática que não apenas começa e termina.
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