Gestão de vulnerabilidade: entenda por que é essencial

Casos de ciberataques são cada vez mais frequentes. Basta uma pequena passagem por sites de TI para nos depararmos com notícias reportando diversos casos de má gestão de vulnerabilidade: fraudes financeiras, roubos de dados, sites derrubados ou desfigurados, espionagem ou sabotagem comercial etc.

Para se ter uma ideia do tamanho do risco, segundo o estudo “Cyber Handbook” da Marsh & McLennan Companies (MMC), estima-se que esses ataques devam causar prejuízos de cerca de US$ 2,1 trilhões (R$ 6,5 trilhões) a empresas de todo o mundo até 2019.

Dessa forma, torna-se claro que os softwares e os dados de sua empresa precisam ser protegidos, pois além de transtornos operacionais, esses ataques podem causar enormes perdas financeiras.

É aí que a gestão de vulnerabilidade entra. Com ela, sua empresa, além de identificar os riscos de forma eficaz, saberá também como aplicar a melhor estratégia para mitigar as possíveis brechas de segurança encontradas em seus softwares internos e externos. Quer entender melhor como fazer isso? Continue a leitura!

Conheça as principais fontes de vulnerabilidades

Existem diversas maneiras de se estar vulnerável a ciberataques. A seguir, conheça algumas e aprenda a se proteger delas:

Software desatualizado

Os softwares que rodam em sua empresa e que tratam de dados que devem ser protegidos, sejam sistemas operacionais, ERP ou qualquer outra aplicação, precisam estar atualizados.

Essa necessidade decorre do fato de que falhas de segurança descobertas por cibercriminosos normalmente são corrigidas pelos desenvolvedores e disponibilizadas por meio de atualizações.

Estar atento ao lançamentos de patches para seus sistemas pode ser um trabalho extra para seu time de TI, mas existem fornecedores externos que podem fazer este acompanhamento.

Falhas humanas

As falhas humanas podem ocorrer tanto na operação de software, quanto em sua programação.

Na operação, erros podem ocorrer principalmente quando, por desatenção, códigos maliciosos são executados ou quando há descuido com senhas, sendo essas muito fracas ou transmitidas de forma não segura.

Na área de programação, também podem ocorrer falhas que deixam brechas em softwares. Por isso, é importante, dentro da sua gestão de vulnerabilidades, que a etapa de mapeamento de riscos seja cumprida com eficiência.

Problemas de estrutura

Mesmo que os softwares de sua empresa estejam atualizados e sejam operados com zelo, problemas de nível estrutural ou de hardware também podem colocar em risco suas informações.

Sua empresa pode ter servidores mal configurados, ausência de firewall, antivírus e backup, falta de um profissional capacitado para gerenciar sua estrutura de redes e computadores etc. Devido a esses fatores, é importante que um profissional desempenhe a gestão de riscos.

Veja como a gestão de vulnerabilidade pode ajudá-lo

Você precisa definir a estratégia correta para lidar com as vulnerabilidades e também contar com os profissionais certos para executá-la. Por isso, é importante seguir algumas etapas:

Definir os profissionais

É importante começar definindo quem são os responsáveis pela segurança de softwares e dados da empresa.

Normalmente, não é uma boa prática que essa tarefa seja direcionada exclusivamente para o suporte técnico, visto que esses profissionais, na maioria dos casos, devem priorizar o atendimento e a solução de problemas de seus clientes, o que deixará a segurança interna em segundo plano.

Desse modo, a melhor estratégia, em grande parte das situações, é ter uma equipe dedicada para essa atividade. Certamente, essa equipe deve ter uma boa comunicação com seu time de suporte, visto que, muitas vezes, os primeiros a encontrarem problemas de segurança são os membros dessa equipe.

Realizar o mapeamento dos riscos

Definidos os responsáveis pela gestão de vulnerabilidades, é hora de começar a colocá-la em prática. Devemos começar com o mapeamento de todos os softwares da empresa que tratam de dados sigilosos, como informações de clientes, informações financeiras, dados de cartões de crédito e outras informações que devem ser protegidas.

Conhecendo os aplicativos que trabalham com dados sensíveis, deve-se fazer uma varredura em busca de possíveis falhas de segurança. Existem softwares especializados na realização dessa tarefa e a utilização deles é importante nesta etapa.

http://blog.under.com.br/como-utilizar-os-4-principais-tipos-de-analises-de-dados/

Produzir relatórios e analisá-los

Mapeados os riscos, é o momento de colocá-los no papel, ou seja, gerar um relatório completo, contendo todas as possíveis ameaças, deixando claro o que cada uma coloca em perigo e qual é o grau de cada vulnerabilidade.

Priorizar quais vulnerabilidades devem ser corrigidas

Conhecendo bem cada vulnerabilidade, sua equipe devem decidir quais riscos devem ser contidos primeiro. Nessa etapa, pode ser importante que outros setores da empresa participem, pois dados de todos eles podem estar envolvidos e sob alguma ameaça.

Agir na correção ou mitigação das ameaças

Tendo todas as vulnerabilidades conhecidas e também sabendo a prioridade de cada uma, agora devemos partir para a ação, ou seja, aplicar as medidas que se fazem necessárias para diminuir ou eliminar os riscos identificados nas etapas anteriores.

Gestão de vulnerabilidade demanda esforço contínuo

Depois de concluídas essas etapas, você deve estar imaginando que pode dormir sossegado, pois tudo está seguro. Correto? Não é bem assim! O trabalho deve ser ininterrupto, ou seja, o ciclo de identificação e aplicação de medidas para redução de riscos deve recomeçar e nunca parar.

Isso ocorre porque os tipos de vulnerabilidades e ameaças mudam, os softwares sempre precisam ser atualizados, novas pessoas são envolvidas nos processos etc. Desse modo, a gestão de vulnerabilidade deve ser permanente para realmente garantir a segurança da sua empresa.

Mesmo que seus softwares estejam na nuvem, a gestão de vulnerabilidade deve seguir esses passos com dedicação e de forma ininterrupta, pois as ameaças atingem tanto softwares locais, aplicativos cliente-servidor quanto a nuvem.

Caso suas aplicações ainda não estejam na nuvem, pode ser um bom momento para migrá-las: além de reduzir suas preocupações com infraestrutura, você poderá contar com suporte especializado de profissionais que lidam com ameaças cibernéticas diariamente. Dessa forma, sobrará mais tempo para dedicar ao seu foco de trabalho, assim como para a vida pessoal.

Outra forma de reduzir os custos e o tempo demandados pela atividade de gestão de ameaças é contratar uma consultoria ou terceirizar a gestão de riscos. Existem muitos profissionais e empresas com expertise no assunto que podem solucionar seus problemas com agilidade e responsabilidade.

Agora que você entendeu a importância da gestão de vulnerabilidade e por que não deve negligenciá-la, comece a colocá-la em prática na sua empresa! Caso já execute essa tarefa, sempre é tempo de aprimorá-la ou de transferi-la para uma empresa especializada.

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