Gestão de segurança da informação: como fazer?

A gestão de segurança da informação é uma prática cada dia mais urgente em empresas de todos os portes e em todos os segmentos de atuação. É uma preocupação tão importante quanto lidar com os desafios de inovação frente às necessidades de seu negócio.

Com a mesma voracidade com que a tecnologia avança – seja em questões como nuvem, big data, e outras inovações  – cresce também a chamada “indústria hacker” — além dos desafios relacionados à confiabilidade, disponibilidade e integridade dos dados presente no dia a dia operacional.

É sobre isso que vamos refletir neste artigo.

Continue lendo para entender o que é gestão de segurança da informação, sua importância e como fazê-la de maneira otimizada!

O que é gestão da segurança da informação?

Por definição, a gestão de segurança da informação é o conjunto de procedimentos e rotinas que visa garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações, dados e serviços de TI de uma organização. Entra nisso, a utilização de ferramentas de monitoramento, firewall, soluções de antivírus, métodos de backup, entre outras práticas.

Basicamente, estamos falando de processos e metodologias concebidos e implementados para proteger dados corporativos sensíveis e/ou confidenciais contra acesso não autorizado, mau uso, divulgação indevida, cópia, destruição, alteração ou interrupção.

Logo, podemos dizer que há uma gestão de segurança da informação quando esses esforços são realizados de maneira coordenada, estratégica. Ou, em termos ainda mais simples: quando a questão da segurança da informação é tratada de maneira preventiva e não reativa.

Por que a gestão de segurança da informação é tão importante?

Por padrão, quatro atributos conduzem a gestão da segurança da informação: confidencialidade, integridade, autenticidade e disponibilidade. É a partir dessas necessidades que o planejamento e a implementação de metodologias, atividades, recursos e serviços são realizados. Entenda cada uma deles em detalhes:

  • confidencialidade: limites de acesso às informações apenas às pessoas e/ou entidades devidamente autorizados pelo detentor dos direitos;
  • integridade: garantia de que a informação manipulada conserve todas as suas características originais conforme criadas ou estabelecidas pelo proprietário da informação. Essa é uma propriedade ligada ao controle das mudanças e à garantia do ciclo de vida da informação (origem, manutenção e destruição);
  • autenticidade: garantia da identidade de quem está produzindo e/ou manipulando os dados;
  • disponibilidade: garantia de que as informações estarão sempre disponíveis para o uso.

Assim, empresas que têm uma boa gestão de segurança da informação são aquelas que conseguem fazer com que sua infraestrutura de TI (hardwares, softwares etc.) e seus dados estejam em uma zona controlável de confidencialidade, integridade, autenticidade e disponibilidade.

Para se ter uma ideia da importância disso, basta olharmos para as estatísticas relacionadas a fraudes, especialmente virtuais, mas também de danos aos dados corporativos no Brasil e no mundo.

Segundo o WISR – Worldwide Infrastructure Security Report, relatório anual da Netscout Arbor, as empresas brasileiras sofreram uma média de 30 ataques de negação de serviços (indisponibilidade de aplicações) por hora em 2017. Numa escala global, somos o quinto país com maior incidência desse tipo de fraude.

Um outro estudo conduzido pela PwC apontou que os empreendimentos brasileiros tiveram perdas superiores a 1 milhão de dólares em 2017. Para a consultoria global, roubos e danos foram os maiores causadores desse prejuízo, mas também indisponibilidades de serviços, aplicações e redes.

O que fazer para melhorar a gestão de segurança da informação na sua empresa?

Agora que já entendemos o que é gestão de segurança da informação e sua importância no mundo corporativo, vamos a algumas dicas para otimizá-la no seu negócio.

Confira, a seguir, cinco passos que você pode dar para tornar o gerenciamento de segurança da informação mais estratégico:

1. Crie uma política de segurança da informação

Tudo começa pela criação de normas e pela adoção de metodologias de segurança da informação. É importante, por exemplo, controlar acesso aos sistemas e à rede corporativa, estabelecer regras para a utilização dos dados remotamente (soluções em nuvem acessadas via dispositivos móveis etc.), entre outras normativas.

A criação de uma política de segurança da informação também ajuda a tornar o tema parte da cultura organizacional. E isso deve ser feito em todas as camadas da hierarquia, não deve ficar restrito somente aos profissionais de TI. Afinal, os usuários têm que se conscientizar da importância de proteger os dados do negócio.

2. Levante e acompanhe os riscos de segurança da informação

Outra prática muito importante é o levantamento de todos os riscos e vulnerabilidades da empresa em relação à segurança da informação. Sabendo exatamente onde há pontos de melhorias necessárias, é possível trabalhar para ajustá-los e também fazer um acompanhamento mais próximo.

Nem sempre é fácil fazer isso por conta própria. Se for o caso, chame ajuda especializada. Há consultorias especializadas nisso, com profissionais altamente capacitados para fazer auditorias, por exemplo.

3. Utilize recursos, serviços e métodos avançados

A segurança da informação está em constante evolução, pois os desafios não param de surgir. Daí que é importante que a empresa se mantenha atualizada em métodos, recursos e serviços.

Contratar um serviço de monitoramento da infraestrutura de TI, por exemplo, é uma excelente escolha. Dessa forma, os cuidados passam a ser automatizados e são observados de perto por um fornecedor especializado e dedicado.

4. Faça backups e tenha um plano de contingência

Uma rotina de backups é fundamental. Melhor ainda se ela for automatizada, sem a necessidade de intervenção humana — isso é conseguido mais facilmente quando a infra de TI ou as aplicações estão na nuvem.

No entanto, a realização de cópias de segurança não exclui um bom plano de contingência, ou seja, uma estratégia de recuperação de dados caso um ataque aconteça, por exemplo.

5. Torne o time de TI mais estratégico

Por fim, uma coisa que muitas empresas ainda não perceberam é que quando a equipe de tecnologia tem uma atuação mais analítica, menos operacional, a gestão de segurança da informação é otimizada.

Com profissionais atuando de maneira mais estratégica, a cultura de “apagar incêndios” deixa de existir. A gestão de segurança da informação pode ser feita com proatividade, sempre prevenindo problemas em vez de remediá-los.

Como está a gestão de segurança da informação na sua empresa? Você gostou das dicas que trouxemos neste texto? Compartilhe-o nas suas redes sociais para que mais pessoas tenham acesso a ele!

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