As 9 tendências de TI para 2018 que você precisa conhecer
A Gartner — empresa referência de consultoria em tecnologia — realiza anualmente um evento sobre tendências de TI para mostrar o que pode se tornar realidade nos próximos anos. As previsões se baseiam no quanto as tecnologias podem ser disruptivas e por isso são tão relevantes para quem trabalha na área.
Essas mudanças afetam diretamente as empresas no mundo todo, já que hoje a transformação digital é um diferencial competitivo. O Brasil ainda tem que avançar bastante nesse ponto. Segundo o Índice Nacional de Inovação feito pela Universidade de Cornell, em parceria com a escola de negócios Insead e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o país ocupa a 69ª posição entre as 130 economias analisadas.
Para os executivos da Gartner, as novas tecnologias são estratégicas e essenciais para quem quer inovar no mercado. Então, para facilitar o entendimento do assunto, separamos neste post as 9 maiores tendências de TI para 2018. Acompanhe e conheça!
1. Inteligência artificial na base de tudo
A inteligência artificial já está no mercado e será cada vez mais a base para sistemas que aprendem sozinhos. Isso vai potencializar a tomada de decisão, a experiência dos clientes e reinventar os modelos de negócio nos próximos anos.
No entanto, para conseguir chegar lá, alguns preparativos têm que começar hoje. Entre eles, destaca-se o treinamento de equipes com habilidades específicas e voltadas para a criação de modelos e algoritmos. Outra iniciativa essencial é investir na integração e preparação de centros de dados que suportem a operação.
2. Aplicações inteligentes e analytics aumentada
Com sistemas dotados de inteligência artificial, as aplicações que fazem o intermédio entre eles e os usuários também terão que ter algum tipo de IA. Algumas combinarão inteligência artificial e machine learning para agregar mais valor ao dia a dia dos profissionais.
A “analytics aumentada” que estará nessa camada intermediária promete transformar o trabalho humano com o aprendizado da máquina, automatizando a preparação dos dados e descobrindo visões aprofundadas. Esse aprendizado ampliará as possibilidades do trabalho humano sem a pretensão de substituí-lo, como muitos temem.
3. Coisas inteligentes
Após a evolução da internet das coisas e com a chegada da IA, os objetos poderão realizar tarefas de forma cada vez mais autônoma ou semiautônoma. Isso também fará com que as empresas invistam mais em seus bancos de dados e infraestrutura.
Um bom exemplo é o carro do Google, que dirige sozinho. Outro é um aparelho doméstico que usa o acesso ao computador e aprendizado para limpar uma casa sem precisar dos comandos de seu proprietário.
4. Gêmeo digital
Tudo o que uma empresa possui no ambiente físico será replicado no mundo digital. Na primeira etapa dessa evolução tecnológica, a representação virtual terá como objetivo simular o objeto real para melhorar operações e fazer com que as empresas economizem recursos antecipando problemas.
Em uma segunda fase, a ideia é que o objeto real se conecte com o virtual para que os insumos e dados sejam transferidos diretamente e em tempo real. O potencial dessa evolução se reflete em médicos proferindo um melhor diagnóstico aos pacientes e em melhorias para uma cidade inteira.
5. Edge Computing
Como você deve ter percebido, algumas tendências de TI estão interligadas. É o caso da tecnologia Edge Computing, uma tipologia de computação em que o processamento de dados, coleta e a distribuição de conteúdos estarão próximos das fontes de informação.
Isso vai acontecer porque necessitam cada vez mais de respostas rápidas para os seus processos de tomada de decisão autônoma, a exemplo do carro que já citamos. Assim, as empresas que ainda não têm cloud computing terão que dar saltos ainda maiores para entrar nessa onda.
6. Plataformas de conversação
As plataformas de conversação também estão mudando a maneira como os usuários interagem com o mundo digital. Em vez do usuário ter de se adaptar à linguagem do computador, agora a responsabilidade por compreender a mensagem fica com a máquina.
Em alguns anos, veremos essas plataformas se tornando o principal meio de comunicação com o mundo digital. Elas terão hardware dedicado e estarão no ‘core’ de aplicações ou sistemas.
7. Blockchain
Essa tecnologia começou no setor financeiro, mas nos próximos anos poderá ser expandida tanto para as grandes empresas quanto para as startups. Hoje ela é uma espécie de livro de registro virtual e compartilhado para garantir a segurança das transações via moeda virtual. Ela promete ser a mais disruptiva das tendências que apresentamos até agora.
A Blockchain passará de um simples suporte de infraestrutura para criptomoedas e se transformará em uma plataforma de transformação digital. Apesar de ser uma evolução a longo prazo, as empresas podem começar a entendê-la hoje para enxergar oportunidades no uso dessa tecnologia.
8. Foco em eventos
Os eventos já existem nos negócios digitais de uma forma simples, como uma simulação de uma compra em um site. Agora, com outras tendências combinadas a eles — como a internet das coisas —, os eventos mais complexos poderão ser identificados de forma mais rápida e assertiva.
Para que uma empresa seja focada em eventos nos próximos anos, só a tecnologia não será suficiente. É preciso, também, uma mudança na gestão e preparo da equipe que analisa e arquiteta o planejamento desses eventos.
9. Adaptação contínua do risco e da confiança
Por último, temos o que vem sendo chamado de CARTA – Continuous Adaptive Risk & Trust. Hoje, existem inúmeros ataques cibernéticos voltados para as grandes empresas. Imagine isto em um mundo ainda mais dependente da tecnologia?
Para evitar problemas, os gestores de segurança da informação terão que dedicar tempo para estudar os avanços nesse sentido. As infraestruturas de segurança também devem estar preparadas para analisar riscos e confiança com respostas mais rápidas, em tempo real.
Vem muita mudança e tendências de TI por aí, não é mesmo? A melhor maneira de se preparar para elas é olhar para o que a sua empresa tem hoje e analisar se a infraestrutura suportará ou não essas mudanças.
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